sábado, 16 de fevereiro de 2013

Live, Laugh, Love



  Depois de sair do país, pude entender essa necessidade das pessoas de se aventurarem. Ao viajar, você vê o mundo com novos olhos, sempre prestando atenção aos detalhes. Quando você está em casa, você tem uma rotina. Você nunca muda a agenda, está sempre fazendo as mesmas coisas, tudo é planejado. Você já tem presenciado as mesmas coisas várias vezes, e tudo se torna tão normal. A vida vai perdendo a graça lentamente, enquanto você se torna mais velho a cada dia. Como a banda Pink Floyd disse uma vez, um dia você descobrirá que dez anos ficaram para trás, ninguém te disse quando correr. O sol é o mesmo em um jeito relativo, mas você se torna mais velho a cada dia, ficando sem fôlego e próximo à morte. 
  Você viaja para esquecer a vida antiga, para sair da rotina, para aproveitar enquanto dá. Como meu pai uma vez disse, quando você só existe, o tempo passa rápido demais. Quando você aproveita, você vive a vida de verdade. Ontem, nós éramos crianças, desejando crescer; hoje, somos adultos querendo voltar no tempo. 
  Gosto de pensar que a qualquer momento eu poderia perder a memória. Talvez assim eu possa aproveitar mais os prazeres da vida. Ora, a coisa mais previsível da vida é que ela é imprevisível! Tudo pode mudar a qualquer momento. uma coisa que admiro na humanidade são as poucas pessoas que se arriscam a serem felizes. Afinal, há coisa mais importante que a felicidade? A felicidade move barreiras, prolonga a vida e traz paz à alma. A alegria é encontrada nos pequenos detalhes do mundo. Talvez seja por isso que eu queira mudar meu jeito de viver. Quero aproveitar mais, fazer besteira, errar, cair e levantar. Luiz Fernando Veríssimo disse uma vez: "Gaste mais energia realizando do que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morra esteja vivo, que quase vive já morreu"



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